Meu poema é soneto quando bem quer.
A tônica o sufoca na sexta sílaba.
Meu verso dá minha cara a tapa,
dobra meus joelhos, põe tudo a perder.
Conta-me a vida em tortas linhas
impondo a meu olhar agudo,
desejo mudo,o ângulo reto.
Faz-me descer quadrado,
Arremessa-me de frente contra o muro.
Aponta-me sempre a porta dos fundos.
Exposto ao ridículo, sou maltrapilho,
seu aprendiz, seu filho.
Caminho trôpego entre versos cultos.
A tônica o sufoca na sexta sílaba.
Meu verso dá minha cara a tapa,
dobra meus joelhos, põe tudo a perder.
Conta-me a vida em tortas linhas
impondo a meu olhar agudo,
desejo mudo,o ângulo reto.
Faz-me descer quadrado,
Arremessa-me de frente contra o muro.
Aponta-me sempre a porta dos fundos.
Exposto ao ridículo, sou maltrapilho,
seu aprendiz, seu filho.
Caminho trôpego entre versos cultos.
foto e texto: roberta silva
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