21.7.11
quando ele vem
desculpa se me repito.
é que meu poema tem pressa
e mal espera que eu o registre.
ele sabe o que quero
e apenas me lembra.
não se importa o que pensas dele.
lembra-me de onde vim
e que lá condecora-me os cabelos brancos,
brancos, brancos, brancos.
que o que é meu talvez esteja submerso
ou na rússia ou submerso e na rússia
e que isto pouco importa.
lembra-me que esqueço rápido
e brinca com isto me ditando versos incríveis
que meu lápis não alcança por ter se desapontado
ou porque perdeu o fôlego.
depois de tantos quase percebo quando ele vem.
meu poema sabe e ri.
faz questão que eu não tenha adeptos.
seleciona-me para os aptos
e ponto.
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