Leva-me a maré
que se encheu
quando eu era minguante.
Queima-me o sol
que ardeu
quando eu era nublado.
Cresce-me a flor
que brotou
quando eu era podado.
Grita-me a história
que se fez
quando eu era censura.
Mata-me a saudade
do que não fui
quando eu era temor.
texto e imagem: roberta silva
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